A cirurgia estética das pálpebras tem por objetivo remover os excessos de pele, bolsas de gordura e parte das rugas desta região que fazem o olhar apresentar um aspecto triste e cansado. É importante enfatizar que os “pés de galinha” são resultantes da ação muscular nesta região e que são somente suavizados pela cirurgia, pois não podemos bloquear definitivamente a movimentação destes músculos, então parte destas rugas permanecerá.
A blefaroplastia pode ser superior, inferior ou total, e a indicação vai depender da necessidade de cada caso. Muitas vezes o problema das pálpebras ocorre devido a fatores clínicos, não estando indicada qualquer cirurgia (olheiras, edemas, etc.). Outras vezes, os problemas clínicos estão associados ao cirúrgico e, mesmo que se opere devidamente as pálpebras, ainda assim persistirá um percentual do defeito original, decorrente do distúrbio clínico associado.
Para um resultado natural e desejado deve-se evitar em uma cirurgia de pálpebras:
1) Não retirar muita pele das pálpebras superiores se não os olhos não fecham direito;
2) Não retirar muita pele das pálpebras inferiores se não os olhos ficam puxados para baixo;
3) Não retirar muita gordura se não gera um espaço que ao invés de rejuvenescer resulta em uma aparência de mais velha;
4) Não mexer muito com a lateral dos olhos se não eles não ficam puxados e não é um resultado esperado.
Quando operar?
É uma cirurgia mais freqüentemente indicada após os 30 anos de idade, em função dos fenômenos de envelhecimento. No entanto, a presença de bolsas de gordura ou flacidez precoce das pálpebras ligadas a fatores genéticos, pode sugerir a cirurgia para os mais jovens.
Riscos e Complicações
Pacientes portadores de patologias, como: doenças tireoideanas, olho seco com produção insuficiente de lágrima, hipertensão arterial, doenças cardíacas ou diabetes, devem ser primeiramente bem controlados e estabilizados.
Anestesia
Anestesia local associada a uma sedação.
O Procedimento
A cirurgia dura cerca de noventa minutos devendo-se adicionar a este tempo o preparo e a recuperação pós-anestésica. Dependendo do caso existem detalhes que podem prolongar este tempo.
Na pálpebra superior, é minuciosamente medida a quantidade de pele que deve ser removida, deixando a cicatriz final praticamente disfarçada no sulco natural da pálpebra. Tratam-se as bolsas de gordura superiores. As bolsas de gordura são removidas, assim como os excedentes de pele e musculatura flácida. No final é feita uma sutura com fios delicados.
Na pálpebra inferior, a incisão da pele é feita próxima à implantação dos cílios, sendo a pele levantada e as bolsas de gordura, quando presentes são retiradas. O excesso de pele é finalmente ressecado e a sutura (pontos) aplicada.
Ao final da cirurgia serão colocados tampões de soro fisiológico sobre os olhos com o objetivo de controlar o inchaço, mantendo o repouso necessário no pós-operatório. Eles serão removidos no momento da alta hospitalar.
PERÍODO PÓS-OPERATÓRIO
Normalmente a blefaroplastia não é uma cirurgia dolorosa. Caso ocorra uma maior sensibilidade, esta será abolida com analgésicos comuns prescritos pelo seu médico. Somente use medicamentos prescritos pelo seu cirurgião ou sua equipe.
As compressas úmidas em soro gelado ajudam a controlar o edema (inchaço), devendo ser usadas algumas vezes durante o dia. Os tecidos das pálpebras são muito delgados e refletem o trauma cirúrgico através de edema (inchaço) e equimoses (manchas roxas ou avermelhadas) que são abrandados com o tempo e desaparecem em torno de seis a dez dias, considerando as particularidades de cada caso.
Na primeira noite após a cirurgia, repouse e durma com travesseiros, mantendo a cabeça elevada. A retirada dos pontos será no 8º dia de pós-operatório.
Durante alguns dias poderá haver maior sensibilidade à luz, lacrimejamento ou sensação de olho seco, coceira ou mesmo ardor. Recomenda-se o uso de óculos escuros por alguns dias para proteger da luz e do vento.
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